Estudo de autodepuração

Quando criança, em diversos momentos nos encontrávamos com um joelho ralado após cair ou com um dedo cortado no papel sulfite. No outro dia, algo mágico acontecia: o ferimento estava se fechando!

Isso ocorre pela ação do nosso sistema imunológico, responsável por reparar os danos que causamos em nosso corpo ao longo da vida. Assim como um organismo vivo, nosso planeta também possui seu sistema imunológico nos rios que regam a superfície da Terra.

Este fenômeno pode ser chamado de autodepuração.

“A autodepuração pode ser entendida como um fenômeno de sucessão ecológica, em que o restabelecimento do equilíbrio no meio aquático, ou seja, a busca pelo estágio inicial encontrado antes do lançamento de efluentes, é realizada por mecanismos essencialmente naturais” Von Sperling (1996).

Para saber se um rio é capaz de autodepurar determinada carga poluente de um efluente tratado industrial é necessário utilizar-se da modelagem matemática, com auxílio de análises dos parâmetros presentes no rio, para a verificação da evolução da qualidade hídrica ao longo do seu trecho longitudinal.

Através desta modelagem é possível verificar se um empreendimento poderá ou não ser instalado em certa região da cidade, verificando assim a melhor localização para a implantação ou ampliação do processo produtivo, bem como contrapor autuações dos órgãos ambientais competentes.

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